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O Dia dos Namorados é comemorado hoje em alguns países, como Angola . A data é marca-da pelo romantismo, amor e afecto entre casais, mas, infelizmente, nem todos têm boas recordações, devido às decepções e/ou traições. Algumas experiências contadas ao Jornal de Angola indicam que nem tudo é um mar de rosas no Dia de São Valentim.

Carla Lopes é uma jovem de 25 anos, que diz estar traumatizada, porque, há dois anos, encontrou o namorado com outra jovem na cama. "Quando pensava que seria o melhor dia da minha vida, tornou-se num grande pesadelo. Amava muito o Sérgio, tinha planos para casar com ele, mas, infelizmente, esse sonho tornou-se pesadelo”, desabafou.

A jovem contou que já namorava com Sérgio há dois anos e que faltava pouco para o noivado. "Éramos colegas na universidade e as famílias já se conheciam. Tínhamos os mesmos sonhos e objectivos, mas a infidelidade de Sérgio estragou tudo". Carla disse à nossa reportagem que no dia 14 de Fevereiro de 2020 recebeu um telefonema de uma amiga, alertando-a de que Sérgio tinha outra namorada e sabia onde iriam estar juntos para celebrar o Dia dos Namorados. Pediu à amiga que a acompanhasse ao local onde estaria o seu namorado.

Depois de lá chegarem, ela viu Sérgio a entrar de mãos dadas com outra jovem, numa das unidades hoteleiras de Luanda. Minutos depois, Carla decide entrar no estabelecimento e consegue identificar o quarto onde estava o casal.

Bate a porta e Sérgio abre de toalha amarrada à cintura, já despido, com a jovem deitada na cama, com uma lingerie. Carla confessou que não fez nada à rapariga, apenas deu duas bofetadas no rosto de Sérgio e foi-se embora, triste, desolada, a chorar, prometendo que nunca mais voltaria a vê-lo e nem perdoaria. Hoje, o trauma ainda persiste em sua memória e por isso continua solteira.

"Isso aconteceu dias antes dos primeiros casos da Covid-19 no país. Com a situação do isolamento e das restrições estava sem cabeça para pensar noutra relação, além de não conseguir voltar a confiar numa outra pessoa, penso que vou continuar sozinha”, desabafou a jovem.

Ouvimos também a história do casal Erica e Fábio, que namoram há cinco anos, mas não conseguem oficializar a relação, porque não trabalham. Fábio, estudante do último ano do curso de Engenharia, disse que ama Erica e não vê a hora de viver com ela e criar família. "Temos essa vontade, mas nenhum de nós trabalha, por isso não temos como dar este passo. Sem casa e emprego é difícil realizar este sonho tornando realidade.

A sorte é que temos sabido se prevenir contra uma possível gravidez, mas essa situação já tem sido stressante e por vezes brigamos por causa disso”, lamentou.

Para o casal Manuel e Avozinha está tudo programado para que o dia passe da melhor maneira possível. "Vamos jantar num restaurante, com música ao vivo, e depois terminamos num hotel". Com dois anos de namoro, revelaram que têm tido problemas como qualquer outro casal, mas acabam sempre por superar as diferenças, procurando manter sempre a fidelidade e a cumplicidade. Manuel revelou que reservou muitas surpresas para hoje.

"Quero tornar este dia inesquecível para nós. Ela é o grande amor da minha vida, por isso vou pedi-la em casamento”, confessou. Procuramos falar com Avozinha sem a presença de Manuel e disse-nos que também tem uma surpresa para o seu amado, mas só pode revelar amanhã, para ele não ler antes no Jornal de Angola.

A nossa reportagem ouviu também alguns casais que hoje já são casados e/ou vivem maritalmente, que foram unânimes em dizer que o namoro é eterno e todos os dias são dos namorados. Casado há 13 anos, Marcelo Quintas disse que hoje vai levar a esposa a um jantar romântico e aproveitou dar alguns conselhos para quem está a começar uma relação.

"O mais importante numa relação é a sinceridade, cumplicidade e respeito. O casal tem de saber caminhar de mãos dadas, independentemente das dificuldades que encontrar. Quando duas pessoas se juntam é para assumirem que um é responsável pelo outro, tanto na doença como na pobreza, o mesmo deve acontecer na riqueza e na saúde. Feliz Dia dos Namorados a todos angolanos”, disse Manuel.

   

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